São Paulo, sexta-feira, 9 de agosto de 1996 |
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Justiça reconhece eleição de dissidentes
FÁBIO ZANINI
Segundo os dissidentes, isso significa que eles são os representantes legais dos metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra até que o processo principal sobre a divisão da entidade seja julgado. O processo principal sobre a divisão da entidade não tem data para ser julgado. O secretário-geral do sindicato, Carlos Alberto Grana, afirmou que ainda não havia sido informado da sentença judicial. Segundo Márcio Pucu, advogado dos dissidentes, o TJ recusou recurso impetrado pelo sindicato contra a eleição paralela. Os separatistas, que já ocupam a subsede de Santo André, reivindicam também o prédio do sindicato em Mauá. "Se a diretoria não sair até amanhã (hoje) da subsede de Mauá, vamos entrar na Justiça", disse José Tomaz Neto, um dos líderes dissidentes. Neto acusou a diretoria do sindicato de "estar dilapidando" o patrimônio da subsede de Mauá. Acompanhado de cerca de 30 militantes, ele foi ontem de manhã ao prédio "para constatar uma denúncia de que computadores, móveis e material de escritório do prédio foram levados pelo sindicato". "O equipamento pertence aos metalúrgicos do ABC e foi retirado por razões administrativas", disse João Martins Lima (o Tiziu), vice-presidente por Mauá. Lima acusou os separatistas de terem invadido o prédio e furado os pneus de um veículo. "Daqui, só saímos com ordem judicial, e isso eles até agora não têm." Texto Anterior: Mercado aguarda resultados de Telebrás Próximo Texto: Distribuidoras vão requalificar botijões Índice |
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