São Paulo, sexta-feira, 9 de agosto de 1996 |
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São Paulo bate Portuguesa na estréia
ARNALDO RIBEIRO
Em jogo disputado para um pequeno público -apenas 7.573 pagantes-, o time são-paulino dominou completamente o primeiro tempo, exercendo uma forte marcação no meio-campo. No esquema armado pelo técnico Carlos Alberto Parreira -que fazia sua estréia oficial na equipe-, os três volantes da equipe (Axel, Edmílson e Djair) não davam espaço algum ao pouco criativo time da Portuguesa. Depois de criar duas boas chances, o São Paulo fez o primeiro gol aos 17min. Belletti cobrou um lateral na área adversária, a defesa da Portuguesa falhou, e Muller tocou para o fundo das redes, marcando o primeiro gol do Brasileiro-96. A Portuguesa perdeu a grande chance do empate aos 19min, quando Caio, após cruzamento de Alex Alves, bateu por cima do gol. O castigo veio no ataque seguinte. Denílson fez boa jogada pela esquerda e cruzou. Assustado, o zagueiro Jorginho desviou contra o próprio gol. O técnico Candinho mexeu na equipe no intervalo. Tirou o lateral Carlos Roberto, que estava perdendo a disputa para Denílson, e o volante Roque. Colocou Valmir e o meia-atacante Rodrigo, tornando a equipe mais ofensiva. O São Paulo não mostrava o empenho do primeiro tempo e o jogo se tornou equilibrado, com a Portuguesa explorando a lentidão da zaga adversária. Aos 14min, o zagueiro Jorginho sentiu uma contusão no joelho e obrigou o técnico Candinho a "queimar" sua última substituição, colocando Émerson. Aos 21min, Valdir acertou a trave da Portuguesa e, no lance seguinte, perdeu sua quarta oportunidade clara de gol. Resultado: foi substituído pelo colombiano Aristizábal e deixou o campo desolado. Aos 35min, Rodrigo, grande destaque do segundo tempo, diminuiu para a Portuguesa, em cobrança de falta. Zetti falhou. Com muitas dificuldades, o São Paulo manteve o placar até o final. Texto Anterior: Olímpicos retornam ao 'anonimato' Próximo Texto: São Paulo; Portuguesa Índice |
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