São Paulo, sexta-feira, 9 de agosto de 1996 |
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Seleção brasileira teve escassez
AMIR LABAKI
Os inéditos são "Como Nascem os Anjos", de Murilo Salles, "O Monge e a Filha do Carrasco", de Walter Lima Jr., e "Quem Matou Pixote?", de José Joffily. "A escassez foi um problema", reconhece Esdras Rubim, coordenador da disputa nacional e representante do governo do RS na comissão executiva do evento. "Tinhamos a informação inicial de que haveria de 20 a 30 filmes. Em maio, chegamos à metade disso. A gente sentiu que o primeiro semestre foi muito difícil para o levantamento de recursos, os públicos principalmente." Por fim, não mais que treze títulos pareciam disponíveis para o festival. Dois deles não ficaram prontos a tempo ("Tieta", de Carlos Diegues, originalmente o filme de encerramento, e "Matadores" de Beto Brant). "Cassiopéia", de Clóvis Vieira, "Enredando as Pessoas", de Éder Santos, "Fica Comigo", de Tizuka Yamazaki, e "O Lado Certo da Vida Errada", de Otávio Bezerra acabaram ficando de fora. Outro possível candidato, "Sombras de Julho", de Marco Altberg, será exibido como hors-concours, representando um caso pioneiro de colaboração entre cinema e TV (a Cultura de SP). "O regulamento falava em ineditismo no Brasil. Tivemos que mudar para inéditos no Rio Grande do Sul", explica o coordenador. Apesar do universo de filmes "muito restrito", sustenta Rubim, "a seleção espelha o panorama geral do cinema brasileiro". (AL) Texto Anterior: O programa das competições Próximo Texto: Júri 1; Júri 2; Júri 3; Convidados; Fora de concurso 1; Fora de concurso 2; Índice |
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