São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
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Zé Elias vira 'professor'

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O volante Zé Elias, 19, terá a função de auxiliar o ex-júnior Gilmar, 19, hoje contra o Atlético-MG.
"Eu também estreei no Corinthians no Mineirão, e todo mundo me ajudou", disse. (JCA)
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Folha - Sem Bernardo e Marcelinho Souza, a responsabilidade pela marcação é sua. A inexperiência do Gilmar te preocupa?
Zé Elias - Não, porque um dia todo mundo tem que começar.
Eu estou aí para ajudá-lo e tenho certeza de que ele vai se sair bem.
Um dia eu também fui novo, quer dizer, eu sou novo, mas também fiz minha estréia no Corinthians e precisei de ajuda.
E é gozado, porque eu também estreei no Corinthians no Mineirão, e todo mundo me ajudou. E tanto deu certo que ganhamos do Cruzeiro por 2 a 0.
Folha - Você se lembra bem da sua estréia?
Zé Elias - Como se fosse hoje. Foi no dia 7 de setembro de 93. Os gols foram do Tupãzinho e do Leandro Silva.
Folha - E o dinheiro que o Corinthians te deve?
Zé Elias - Meu pai veio conversar com a diretoria. Eles me devem parte das luvas. Tinham ficado de me pagar dia 10 de julho, mas estavam sem dinheiro.
Quando entrar algum, eles falaram que me pagam.
Mas quero deixar claro que eu não estou reclamando. Tenho medo que as pessoas achem que eu sou mercenário, porque eu não sou.
Folha - Você só está reclamando de um direito seu...
Zé Elias - Nem reclamando eu estou. Meu pai foi quem reclamou. Eu não sou mercenário.

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