São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH Banho de cheiroFormada pela Escola Municipal de Bailado, Clara Regina Aurichio (foto) descobriu na Inglaterra -onde viveu nove anos- que seu interesse pelo corpo tinha outras essências. Por curiosidade, fez dos vidrinhos vistos nas farmácias de Londres mera pista para chegar à Idade Média -e à aromaterapia, que combina, em forma de óleos e essências, as mais diferentes ervas. Para equilibrar o que for físico, psíquico e mental. De volta ao Brasil, especialista no assunto, ela fez das suas massagens um caldeirão de harmonia. Combina lavanda -para acalmar- com alecrim -para estimular- e ainda mistura os óleos cítricos com outros como May Chang, vindo do Japão. Para não deixar ninguém padecer de stress -e diluir o que for incômodo emocional. * Para quem você daria um tratamento intensivo? Para as meninas do vôlei e para as do basquete. Que perfume receitaria para São Paulo? Eucalipto -para purificar- e depois bergamota com lavanda -para relaxar. Incenso resolve questões de alma? Não que resolva, mas ajuda bastante. Poluição tem jeito? Tem, mas rodízio não é resposta. Óleos ajudam a deslizar sobre a vida? Sem eles só haveria atrito. Que cheiro tem o equilíbrio? O frescor da alfazema. Que essência não tem essência? A do mal. Água de cheiro lava a alma? Lava e purifica, inclusive o corpo. Com quantas ervas se constrói qualidade de vida? Com quantas se tiver à mão. Para quem você criaria uma fórmula mágica? Para os políticos do Brasil. Aromas demais... Banho de menos. Como driblar uma erva daninha? Cortando o mal pela raiz. Já sentiu cheiro de encrenca? Tirando a meia de um paciente. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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