São Paulo, domingo, 11 de agosto de 1996
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Empresária agencia várias confecções para Nova York

DA ENVIADA ESPECIAL

Sandra Senamo exerce também a função de agente de confecções brasileiras interessadas em fabricar roupas em Nova York. Uma dessas empresas é a Linda de Morrer, de Meg Marques.
Meg tem uma oficina-piloto em São Paulo e terceiriza a produção em três oficinas. "As oficinas brasileiras estão sucateadas, além de a mão-de-obra ser cara."
A sua primeira importação será de 600 peças, com modelos para o final do ano. "A margem de lucro varia de 10% a 15%."
Esperança Elias Dabur, dona da Fillity, com cinco lojas em São Paulo, começou a importar roupas no início deste ano. "Aproveitei os incentivos do Mercosul e fiz negócios no Uruguai", diz ela.
Atualmente, desenvolve parte de suas coleções nos EUA. Ela salienta também que as confecções americanas trabalham com pedidos menores e, por isso, permitem uma agilidade maior dos lojistas.
Ela firmou parcerias também com confecções de Lyon. "Na França, as exigências são maiores, mas a qualidade compensa."
Reação
A Gê Indústria e Comércio de Confecções só costura roupas para empresas locais. Para isso, Angelita Fernandes Magarotto, dona, trabalha com 24 funcionários.
Ela tem sentido efeitos das parcerias de confecções brasileiras no exterior. "A concorrência interna não é grande. Essa tendência é que tem prejudicado o mercado."
Mas Gê, como é conhecida, reconhece as deficiências do mercado interno. "No exterior, a roupa é mais barata e com mais qualidade." A empresária cobra de R$ 18 a R$ 25 apenas para confeccionar cada peça, enquanto a De Casta, dos EUA, entrega a peça pronta por US$ 89, incluindo o tecido.
Roberto Chadad, presidente da Abravest (Associação Brasileira da Indústria de Vestuário), considera a terceirização fora do país um aspecto político. "É um processo que cresce com a globalização."
Chadad diz que a entidade recebe consultas de empresas dos E

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