São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996 |
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'Novo Corinthians' perde e é vaiado
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
A equipe paulista perdeu para o Atlético-MG por 1 a 0, gol do atacante Renaldo, aos 13min do segundo tempo. Quando o jogo acabou, os torcedores corintianos começaram a gritar "queremos jogador", pedindo reforços à diretoria. Foi a primeira derrota do técnico Valdyr Espinosa no comando do Corinthians. A principal decepção do treinador foi com seu ataque, que se mostrou ineficiente. Tiba e Alcindo estrearam oficialmente ontem, mostrando falta de entrosamento. Lentos, ambos ofereceram pouco perigo à equipe da casa. Na etapa final, Espinosa chegou a tirar Tiba para colocar o júnior Deco. Na defesa, a nova dupla de zaga titular também não agradou o técnico. "Um dos dois deveria ter ficado na sobra", reclamou o treinador, referindo-se a Gino e Alexandre Lopes. Os dois falharam ainda em bolas altas. "Preciso de uma sequência de jogos para me firmar", pede Alexandre Lopes. "No primeiro semestre eu estava fora de forma. Fui precipitado, quis jogar e me queimei. Mas agora é diferente." O ex-júnior Gilmar, que entrou no meio-campo, foi quem mais agradou o treinador. Firme na marcação, permitiu a Zé Elias avançar mais pela esquerda. "O Gilmar aprovou", disse Espinosa. "É bom saber que poderemos contar com ele em outras oportunidades." A estréia do lateral-direito Ayupe foi apenas discreta. Quinta-feira, o Corinthians enfrenta o Criciúma, em São Paulo. Os olheiros Empresários do futebol espanhol e alemão estiveram ontem no Mineirão para observar o volante Zé Elias e o goleiro Taffarel. Os dois têm dinheiro atrasado para receber de Corinthians e Atlético-MG, respectivamente. "Ainda não recebi nenhuma proposta oficial", disse Zé Elias. "Por mim continuo no Corinthians até a Copa de 98." Taffarel, que criticou a diretoria atleticana pelo atraso no pagamento, admite sair. "Mas só se for para o exterior." O Corinthians foi advertido pela Confederação Brasileira de Futebol por ter jogado com calção preto, da mesma cor do usado pelo adversário. "Se fôssemos jogar de calção branco, teríamos que usar o uniforme reserva, que é parecido com o do Atlético", explicou o supervisor Mário Travaglini. Próximo Texto: Rigor de juízes contra violência faz cair número de faltas Índice |
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