São Paulo, segunda-feira, 12 de agosto de 1996 |
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'Azarão' vence o Grande Prêmio Brasil
RONI LIMA
Sem estar cotado entre os favoritos, o azarão Quinze Quilates foi um bom negócio para seus apostadores. Para cada R$ 1 apostado, o cavalo de nº 7 pagou R$ 14. Quinze Quilates é do industrial Vicente Romano, 78. "Em 1958, perdi o Grande Prêmio Brasil no olho mecânico, com o cavalo Kraus. Hoje, viemos aqui para ganhar no olho mecânico", disse Romano, que ganhou R$ 220 mil pela vitória de seu cavalo. Em segundo lugar chegou o cavalo paulista Zé de Ouro, montado por M. Pereira. Dos cavalos apontados como favoritos, só o chileno Gran Ducato conseguiu uma boa colocação: terceiro lugar. O veterano cavalo brasileiro Much Better, de sete anos, que passou a semana sendo badalado como o grande favorito, devido a sua carreira de vitórias -inclusive o GP Brasil de 1994-, foi nono. Sujo de lama, o jóquei Garcia disse que a corrida foi "difícil até o último instante". Quinze Quilates é recordista em pista seca no hipódromo Cidade Jardim, em São Paulo, nos 1.600 m e 2.000 m. Ontem, segundo Garcia, a pista de grama do GP Brasil "estava bem pesada". Para ele, isso pode ter desestimulado as apostas no cavalo. Garcia disse ter ficado quase toda a corrida entre os 12º e 14º lugares. Próximo à curva final, ele foi ganhando terreno. "Graças a Deus, deu tudo certo", disse o jóquei, que ganhou R$ 22 mil de prêmio. O presidente do Jockey Club Brasileiro, José Carlos Fragoso Pires, avaliou que o total das apostas ontem chegou a R$ 1,5 milhão. Texto Anterior: Em Criciúma Próximo Texto: Cavalo vem de haras paulista Índice |
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