São Paulo, sexta-feira, 16 de agosto de 1996
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Pequena empresa quer mais postos de controle de poluentes

DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) quer participar do controle de emissão de poluentes em veículos. O controle começa a ser feito pela Prefeitura de São Paulo a partir de fevereiro de 97.
Um consórcio de empresas formado pela Vega Sopave e R.V. Tüv venceu a licitação realizada pela prefeitura e se prepara para implantar o serviço em 7 postos fixos e 11 volantes. O consórcio terá o monopólio do serviço por 20 anos.
Todos os carros fabricados desde 1989 terão que fazer uma inspeção por ano, ao custo de R$ 17,95. Quem não fizer a inspeção estará sujeito a multa de R$ 265,41.
O presidente do Simpi, Joseph Khouri, afirma que o sindicato possui uma máquina que poderia ser usada na inspeção do controle de poluentes. A Polutran, como a máquina é chamada, é mais barata que a que vai ser usada pela Vega Sopave e poderia ser instalada em qualquer oficina mecânica.
"O ideal seria que a população pudesse ter acesso mais facilmente ao controle de poluição de seu carro, com mais postos de checagem. O Simpi tem condições de importar imediatamente 500 máquinas", afirma Khouri.
O sistema proposto pelo Simpi tem, segundo Khouri, condições de verificar desde a emissão de poluentes até o funcionamento de peças vitais dos automóveis, como os freios. "A idéia é providenciar um check up do carro", diz.
O Simpi mantém diálogos com o consórcio de empresas para tentar ser incluído no projeto de controle de emissão de poluentes.
A Vega Sopave e R.V. Tüv afirmam só querer comentar o assunto após a publicação no "Diário Oficial" da ordem de serviço da prefeitura. A publicação está prevista para hoje.
A prefeitura afirma que o Simpi não participou da licitação, por isso a proposta não foi analisada.

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