São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996 |
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Negócio começa com R$ 400
PAULO MOTA
O pagamento é feito em até 15 meses, com três meses de carência, juros de 2% ao ano mais TJLP (Taxa de Juro por Longo Prazo). A taxa de inadimplência tem sido, em média, de 3%. Os negócios montados vão desde o financiamento de uma carroça para a venda de água até a instalação de pequenas fábricas de confecção de roupas. No período de instalação do negócio, os beneficiados têm acompanhamento de técnicos do projeto. A costureira Maria das Graças Moreira, 48, conseguiu, em 1994, por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda, um empréstimo de R$ 400 para comprar uma máquina industrial para confecção de roupas. Com ajuda do marido e do filho, Maria montou uma pequena oficina para fazer redes. Fabricando uma média de 30 redes ao mês, ela consegue um lucro mensal de R$ 1.000, que se tornou a renda de sua família, e emprega mais 23 pessoas que lhe fornecem os adereços das redes. A então dona-de-casa Maria Vaudelice Freitas, 58, procurou o treinamento para novos negócios do programa, no ano passado, porque queria montar um self-service de sorvetes. Depois de constatar a viabilidade do empreendimento numa pesquisa de mercado, ela conseguiu um empréstimo de R$ 3.200 do projeto, juntou com os R$ 4.000 de suas economias e montou o seu negócio. Com o sucesso da sorveteria, a ex-dona-de-casa tem um faturamento líquido mensal de aproximadamente R$ 4.000, que ainda é usado para capitalizar o negócio, e emprega mais duas pessoas. (PM) Texto Anterior: Quixadá diminui taxa de desemprego Próximo Texto: Franca restaura 60 hectares de mata nativa Índice |
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