São Paulo, sábado, 17 de agosto de 1996![]() |
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Acre gasta menos em assentamento
JOSÉ ROBERTO TOLEDO
O projeto, idealizado pelo prefeito Jorge Viana (PT) e pelo secretário Antonio Monteiro Neto, prevê a compra de terrenos na periferia da cidade e o assentamento de famílias em áreas de cinco hectares. "São áreas no cinturão verde voltadas para a produção de hortaliças para a cidade. Além disso, cada área tem um hectare de árvores perenes frutíferas e pequenos animais", relata a engenheira agrônoma alemã Monika Grossmann. Pesquisadora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará, ela foi escolhida pela FGV e pela Fundação Ford para visitar o projeto e fazer um relatório à comissão julgadora. A produção é vendida na própria cidade e, em muitos casos, substitui a importação de produtos de cidades distantes, como São Paulo. Foram convidadas a participar famílias da periferia mais pobre de Rio Branco. Em geral, são ex-seringueiros e ex-agricultores que migraram para a cidade. A prefeitura dá concessão de uso, mas não o título de propriedade da terra -que assim não pode ser vendida. Segundo Monika, o custo de cada assentamento foi de R$ 7,8 mil por família. Em média, os projetos de assentamento federais do Incra custam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por família. (JRT) Texto Anterior: Franca restaura 60 hectares de mata nativa Próximo Texto: Justiça exclui 900 mil das eleições Índice |
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