São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Oscar de ouro

JUCA KFOURI

Os interneteiros acabam de ganhar uma inteligente e bem-humorada home-page voltada ao futebol. Trata-se da Futiba, e melhor que escrever sobre a página será, certamente, você visitá-la e comprovar a excelência da dita cuja. O endereço é www.futiba.com. . Isso mesmo, sem o br.
Alerto que nada tenho a ver com ela, a não ser ter ficado amigo, por meio desta coluna, de um de seus dois autores, o leitor Gilberto Gil Camargo.
Depois você me diz o que achou no meu endereço, jkfouri@uol.com.br.
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Zagallo jamais admitirá em público, até porque teria grandes problemas se o fizesse. Mas tem dito a alguns de seus íntimos que não convoca Romário por ter receio dos exames antidoping.
Balela. O Baixinho não tem feito outra coisa a não ser disputar competições nas quais tais exames são rotina.
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Corintianos saem de seus cuidados e apelam para que esta coluna "faça alguma coisa" para salvar o alvinegro. Como se isso fosse possível.
Só resta recomendar-lhes que não sobrestimem o poder da imprensa. Felizmente, aliás.
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Oscar, o Mão Santa, o recordista de pontos na história do basquete olímpico, o homem dos mais de 1.000 pontos olímpicos, estará amanhã no "Roda Viva", da Cultura. Dirá que daria tudo para ter uma medalha olímpica, qualquer uma, mesmo que de bronze.
Coisa que nossos atletas do futebol não serão capazes de entender, salvo raras exceções.
Mas Oscar não perde por esperar. A Caixa Econômica Federal, patrocinadora da seleção brasileira de basquete, já pediu ao Comitê Olímpico Internacional os moldes das medalhas das cinco Olimpíadas disputadas pelo cestinha (Moscou, Los Angeles, Seul, Barcelona e Atlanta). E entregará a ele as cinco, todas de ouro.
Nada mais merecido.
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Na terceira rodada do Brasileiro, hoje, estréia o campeão brasileiro Botafogo, de moral alta com a bela conquista da Taça Teresa Herrera.
Estréia também o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, além do Grêmio, velho papão.
Tomara que o torneio comece pra valer, o que fica mais no campo do desejo do que propriamente da realidade.
Enfim, é o que temos, embora esteja muito distante daquilo que queremos.

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