São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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Europa inicia temporada da globalização
MARCELO DAMATO
Em todos, os números de jogadores estrangeiros atingem níveis recordes. Em Portugal, o sindicato de atletas e os clubes fecharam acordo limitando em 50% o número de estrangeiros em cada equipe. Na média, já é de 45%. Na Alemanha, superou-se a marca de 110 estrangeiros na primeira divisão. O Salamanca, da segunda divisão espanhola, estuda jogar com uma equipe formada só por estrangeiros, a maioria portugueses. A Internazionale, de Milão, inscreveu oito não-italianos, de três continentes. O aumento de estrangeiros é consequência do "caso Bosman". Em dezembro, a Corte Européia de Justiça deu ganho de causa ao belga Jean-Marc Bosman, que reclamava o direito de mudar de time. A decisão pôs fim a qualquer restrição aos jogadores da União Européia de mudarem de clube dentro do território comum de 15 países -os citados, mais Suécia, Finlândia, Áustria, Bélgica, Luxemburgo, Grécia, Irlanda, Dinamarca e Grã-Bretanha. Os clubes fecharam acordo para ter até três não-comunitários. A decisão elevou a mobilidade dos jogadores, comunitários ou não, já que os clubes têm agora mais dinheiro para investir. Desde junho, oito brasileiros em nível de seleção mudaram para a Europa: Leonardo (PSG-FRA); Rivaldo (La Coruña-ESP); Romário (Valencia-ESP); Giovanni (Barcelona-ESP); Jardel (Porto-POR); Beto (Napoli-ITA); Amaral e Zé Maria (Parma-ITA); e Zé Elias (Bayer-ALE). Texto Anterior: Palmeiras; Coritiba Próximo Texto: Em Paris, Leonardo volta ser lembrado Índice |
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