São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996
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Cadê minha metade ?

YARA ROCCA

Gente, voltei para contar mais uma da minha amiga Clô. Ela foi convidada para ir ao casamento de um desconhecido. Ela se produziu toda para chamar a atenção de todos, claro. Os homens, todos chiquérrimos, estavam vestidos quase iguais. Dava até para confundir o noivo com o pai da noiva. E foi quase isso que aconteceu.
Um cara lindo se aproximou da Clô e disse: "Vamos fugir daqui?".
A Clô não pensou duas vezes e aceitou na hora. Momentos antes de a cerimônia começar, ele a pegou pelo braço e dos dois saíram correndo pelo sítio onde estava sendo realizado o casório. Ela rasgou o vestido, quebrou o salto do sapato (por sinal alugado) e, quando já estavam bem longe, ele disse que precisava de sua ajuda, pois não queria assumir um filho que não era dele.
Foi aí que ela se ligou que o cara era nada mais nada menos que o noivo.
Depois dessa, a dica da Clô para quando você estiver em casa sem ter o que fazer e pintar um convite desses é: não tente matar jacaré a feliscão. Se você estiver a fim de ir à festa, deixe sua carência em casa, se produza toda e saia para arrasar. Jamais deixe que arrasem com você.

P.S. Escreva para Yara Rocca (Caixa Postal 42, Cep 01059-970, SP) contando o seu dia de Clô ou o seu dia com a Clô. As histórias mais engraçadas serão publicadas nesta coluna.

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