São Paulo, domingo, 18 de agosto de 1996 |
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SBT completa 15 anos e investe US$ 110 mi em seus novos estúdios
MARIANA SCALZO
"Hoje temos 22% de participação na audiência e 15% do dinheiro do mercado publicitário. A meta é atingir 30% nos dois indicadores no ano 2000", diz. Para tanto, a emissora está inaugurando o Complexo Anhanguera, no km 19 da via Anhanguera, em Osasco, na Grande São Paulo: uma "fábrica de sonhos" de 231 mil metros quadrados (área equivalente a 28 campos de futebol), com oito estúdios, fábrica de cenários e cidade cenográfica. O custo total da obra foi de US$ 110 milhões. "Queremos dotar a empresa de excelentes condições técnicas", explica Stoliar. O SBT aproveita para fortalecer sua rede enquanto sua principal concorrente investe em outras áreas. "Enquanto a Globo se preocupa com TV paga e telefonia celular, investimos na TV aberta. Não temos porte para investir na televisão fechada. Qualquer dinheiro que temos é reinvestido na emissora. O resultado econômico é maior", analisa. Em 95, o SBT faturou US$ 315 milhões. Para este ano, a previsão é de US$ 400 milhões. "Durante 11 anos administramos dívidas. Começamos a trabalhar no 'azul' há três anos e meio, investindo em uma mistura de talento e tecnologia." Segundo o vice-presidente, a teledramaturgia (produção de novelas e especiais) é o principal produto do SBT para buscar audiência e faturamento. "O núcleo ainda não traz resultados, mas sabemos que virão a longo prazo. Os telespectadores ainda não saíram da Globo", diz. "Se fosse investir em ações, compraria do SBT, e não da Globo. Ela já chegou no ápice. Daqui para frente, deve perder sua hegemonia", avalia Stoliar. Texto Anterior: MTV festeja 'boom' do clipe nacional Próximo Texto: Anhanguera será 'fábrica de sonho' Índice |
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