São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mais quatro são mortos em chacina

DA REPORTAGEM LOCAL; DO NP

Quatro pessoas foram assassinadas no Jardim Líbano, em Pirituba, na noite de sábado, na 2ª chacina do final de semana na Grande São Paulo.
Na noite de sexta-feira quatro pessoas foram mortas a tiros, e três ficaram feridas, no Jardim União, em Diadema -a quarta chacina na região do ABCD em menos de um mês.
O crime de Pirituba aconteceu às 22h30, na rua José Queirós dos Santos.
O caminhoneiro Marçal Domingos Além, 33, seu irmão William Abraão Além, 27, Valmir Campmann, 27, e mais um homem identificado apenas como Marcos estavam em frente à casa dos irmãos quando foram mortos.
A polícia ainda não tem pistas dos assassinos. "Não deu nem para ver a cor do carro", disse a tia dos irmãos, que se identificou apenas como Madalena.
Fogos de artifício
"A vizinhança confundiu os tiros com fogos de artifício", disse o delegado do 33º Distrito Policial, Deodato Pazarini. "O outro irmão dos mortos estava saindo de casa e viu os corpos na calçada."
Os quatro chegaram mortos ao pronto-socorro de Pirituba e foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) em seguida.
Três dos chacinados tinham antecedentes criminais. Dois deles já haviam sido julgados por homicídio.
Números
Com os dois crimes registrados, a Grande São Paulo já soma 32 chacinas apenas este ano, com 115 mortos.
No mesmo período de 95, ocorreram 34 chacinas, resultando em 117 pessoas assassinadas.
Na noite de ontem, os irmãos Luiz Antônio Freire, 31, e João Pedro Freire da Conceição, 27, foram mortos à tiros, em Cidade Soberana, Guarulhos. A polícia informou ainda não ter pistas dos autores do crime.

Texto Anterior: Secretário não comenta
Próximo Texto: Ladrões de carro matam 1 e ferem 2
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.