São Paulo, segunda-feira, 19 de agosto de 1996 |
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Djalminha critica árbitro
ARNALDO RIBEIRO
Sua revolta era contra o árbitro mineiro Marco Antônio Cunha e contra a suposta violência do time adversário. "O juiz é fraquíssimo. Não conseguiu coibir o antijogo ", disse. O técnico Wanderley Luxemburgo, porém, repreendeu seu jogador e disse que ele merecia ter sido expulso. "O Djalminha tem que se habituar a apanhar e não reclamar, não revidar. Se o árbitro fosse bom, teria expulsado ele de campo por essas duas coisas", afirmou. (AR) * Folha - Por que tanta revolta contra o árbitro do jogo? Djalminha - Porque ele é fraco, teve uma atuação lamentável. Não coibiu a violência. Eu sofri várias faltas por trás, e ele não fez nada. Folha - Mas o técnico Wanderley Luxemburgo disse que você vai passar a sofrer muitas faltas por estar jogando no ataque e não deve reclamar delas... Djalminha - Falta é uma coisa, agressão é completamente diferente. No primeiro tempo, rasgaram até a minha meia com um pontapé. Assim, não dá para jogar. Se tiver que me acostumar com isso, é melhor mudar de esporte. Folha - Você também revidou uma falta, em que tomou apenas o cartão amarelo, mas poderia ser expulso ainda no primeiro tempo. Não foi um ato inconsequente? Djalminha - Foi uma besteira. Também reclamei demais com o juiz. É que fica difícil se controlar nesses momentos. Folha - A torcida pode esperar novas goleadas daqui para a frente? O Palmeiras voltou a ser aquele time do primeiro semestre? Djalminha - Contra o Coritiba, voltamos a jogar o nosso bom futebol e a tendência é crescer de produção daqui para a frente. Quanto às goleadas, é bom para a torcida. Mas ela deve entender que o Campeonato Brasileiro é mais difícil que o Paulista. Será duro conseguir placares muito dilatados. Texto Anterior: Palmeiras; Coritiba Próximo Texto: Clube decide contratar um novo goleiro Índice |
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