São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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Mãe e filha são achadas enterradas em quintal

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A polícia de Minas investiga as mortes de Arlete Rodrigues Lisboa, 22, grávida de quatro meses, e de sua filha Mônica Rodrigues Lisboa, 2, cujos corpos foram enterrados no quintal da casa onde moravam, em Centralina (650 km de Belo Horizonte).
Os corpos foram encontrados anteontem. A PM encontrou uma carta supostamente escrita pelo marido de Arlete, o frentista Ironi Aparecido Lisboa, 22, que até ontem estava desaparecido.
Segundo os policiais, Cismael Lisboa, pai do frentista, procurou a polícia para contar que o filho havia dito que teria enterrado a mulher e a filha e que se suicidaria.
Na casa, a PM encontrou a carta supostamente escrita pelo frentista afirmando que havia encontrado a mulher enforcada e o corpo da filha próximo ao da mãe, no último dia 17.
Perto dos corpos ele teria achado um bilhete de Arlete pedindo que fosse enterrada junto com a filha.
Na carta, Ironi diz que cumpriu a vontade da mulher. Mãe e filha foram enterradas abraçadas em uma cova de aproximadamente 80 cm. O sargento disse que hoje será feita a exumação dos corpos. O corpo da mulher apresentava duas perfurações (no seio e na nuca).
Há sete anos não há registro de assassinatos na cidade, de cerca de 15 mil habitantes.

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