São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 1996
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Gênero é rito de passagem

THALES DE MENEZES
DA REPORTAGEM LOCAL

Se o heavy metal morreu, esqueceram de contar para a molecada que vai lotar o Pacaembu amanhã gritando "Iron! Iron!".
A parte da chamada crítica especializada que insiste em enterrar o rock pesado está desprezando o gênero que se mantém como rito de passagem obrigatório na adolescência. Todo mundo tem sua fase de fã do barulho, nem que demore apenas 15 minutos.
O Iron Maiden fecha a noite do Monsters com toda a justiça. O grupo é uma cartilha do heavy metal, modelo de quase tudo o que o estilo produziu nos últimos 20 anos. O mesmo poderia se dizer do Motorhead, outro que merece o título de monstro sagrado.
Para atestar a saúde do heavy, o festival traz o Biohazard e suas fusões do metal com rap, som industrial, punk e qualquer outra coisa.
Podem falar o que quiserem. Uma multidão de garotos vai acordar no domingo de alma lavada.

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