São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 1996 |
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Amigos próximos desconversam
DO ENVIADO ESPECIAL A MIAMI Os amigos brasileiros de Fernando Collor de Mello em Miami são quatro, além do assessor Rony Curvelo, todos empresários. Uns confirmam a amizade, outros negam, mas entre eles há uma certeza: Collor voltará à política.Rodolfo Canhedo, vice-presidente da Vasp e irmão do presidente, Wagner Canhedo, é um dos mais íntimos. Os casais Canhedo e Collor se frequentam mutuamente, mas Rodolfo nega. Sobre a amizade, afirma que "cada um fala o que quer". Sobre o futuro, a certeza que "como todo político brasileiro, deve estar se preparando para voltar". "Grandes políticos saíram e voltaram", diz Rodolfo, que afirma ter "grande admiração" por ele. O exportador especializado em artigos hospitalares Luís Cláudio Ferraz, 54, é o melhor amigo de Collor. Ferraz afirma que sugeriu a Collor a compra da casa em Bay Harbor. Amigo de Leopoldo Collor, atendeu ao pedido do irmão mais velho do ex-presidente para se aproximar dele. "Fui ser amigo dele na baixa e não na alta. Me sinto bem quando estou com ele", diz Ferraz. Isaac Gernstein, 40, também exportador e importador, diz que Collor é hoje um homem reservado, mas "boa companhia". "O estilo do americano de ir ao açougue, fazer compras, fazer um cheque, é difícil para ele, porque ele nunca fez", disse. Cláudio Stielvman, que tem projetos na área de construção, é outro amigo que nega conhecê-lo. Texto Anterior: 'Ele vive de rendimentos' Próximo Texto: Compras marcam a rotina de Rosane Índice |
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