São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 1996
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Após 23 anos, McLaren fica sem as cores tradicionais

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi anunciado ontem o fim de um dos maiores ícones da Fórmula 1: o vermelho e branco dos carros da equipe inglesa McLaren.
O time e o braço europeu da Philip Morris, fabricante dos cigarros Marlboro, não renovaram o patrocínio mais longevo da categoria.
Uma relação iniciada por Emerson Fittipaldi, que acertou o apoio da empresa à sua transferência para a escuderia em 1974.
Como o preto e dourado da Lotus patrocinada pelos cigarros John Player Special, o vermelho e branco da McLaren extrapolou a função de identificar uma marca.
Se tornou símbolo do time, principalmente para o público brasileiro, que viu Ayrton Senna conquistar seus três títulos mundiais a bordo de veículos McLaren.
Comenta-se que a empresa, insatisfeita com a falta de resultados nas últimas temporadas, teria proposto renovar por bem menos que os estimados US$ 40 milhões anuais do atual contrato.
Ron Dennis, chefe da equipe, não teria aceitado a desvalorização. Ontem, anunciou contrato de cinco anos com a West, uma marca alemã de cigarros, que se envolveu com a categoria nos anos 80.
A partir de 97, os McLarens deverão ser prateados, por força da Mercedes, que quer reviver os "flechas de prata" dos anos 50.
E a Marlboro deverá reforçar o patrocínio à Ferrari.
Veiculada pela imprensa inglesa, a notícia de que Damon Hill poderia se transferir para a McLaren foi negada ontem pela Mercedes.
Já o holandês Jos Verstappen (Arrows), que foi hospitalizado após sofrer acidente no GP da Bélgica, recebeu alta. (JHM)

Com agências internacionais

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