São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 1996
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Dulcina de Moraes é enterrada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dulcina de Morais é enterrada
A atriz Dulcina de Morais, que morreu anteontem no Hospital Regional da Asa Norte, aos 89 anos, foi enterrada ontem à tarde no cemitério Campo da Esperança.
Dulcina foi internada no início deste mês para tratamento de diverticulite (inflamação no divertículo, bolsa formada na cavidade do intestino grosso).
A atriz morava na Asa Sul (Plano Piloto), em apartamento que ganhou do então presidente Emílio Garrastazu Médici (69-74).
Carreira
Considerada por Fernanda Montenegro como "a figura mais importante do teatro brasileiro", a atriz vivia reclusa em Brasília e raramente falava com a imprensa.
Nascida na cidade fluminense de Valência, Dulcina cresceu entre palcos, coxias e camarins. Seus pais, Conchita e Átila de Morais, eram atores.
Seu primeiro papel foi em uma montagem teatral realizada pelos pais, quando ainda era bebê. Aos 17 anos, Dulcina participou da companhia de Leopoldo Fróes, um dos atores mais importantes do início do século.
Em 1931, casa-se com Odilon Azevedo, com quem funda a Companhia Dulcina-Odilon.
Uma das montagens mais famosas de Dulcina e Morais foi "Chuva", de Sommerset Maughan, que chegou a ser representada no palco mais de 2.000 vezes.
No início dos anos 80, funda a Faculdade de Artes Dulcina de Morais, em Brasília.

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