São Paulo, sábado, 31 de agosto de 1996
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Saúde espera gastar R$ 14 bi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo estima gastar com saúde em 97 R$ 13,844 bilhões -aumento de 52,7% sobre a previsão deste ano, resultante da arrecadação do novo imposto do cheque, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a partir de janeiro do ano que vem.
O governo espera R$ 5,3 bilhões com a CPMF em 1997, verba que será destinada apenas à saúde. O tributo vigorará por 13 meses.
Sem a CPMF, a saúde ficaria com R$ 8,544 bilhões no próximo ano -valor 5,7% menor que a estimativa de gastos para este ano.
A maior parte dos recursos da saúde em 97 vai para assistência médica e odontológica em regime ambulatorial e de internação hospitalar -total de R$ 9,447 bilhões.
Aquisição e distribuição de remédios e vacinas terão R$ 672 milhões -maior fatia do bolo da reforma do Sistema Único de Saúde e melhoria do quadro sanitário.
A distribuição de leite terá R$ 200 milhões; saneamento básico, R$ 380 milhões; reaparelhamento de unidades de saúde, R$ 155,9 milhões; e vigilância sanitária, R$ 60 milhões.
O controle de doenças sexualmente transmissíveis deve custar R$ 216,4 milhões, e o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, R$ 440 milhões.
Educação
Prevê-se gasto com ensino básico em 1997 de R$ 1,964 bilhão -49% do destinado à educação.
A distribuição de livros didáticos custará R$ 214,6 milhões, e a de equipamentos de microinformática às escolas públicas, R$ 172,8 milhões, estima o governo.

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