São Paulo, domingo, 1 de setembro de 1996 |
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Pakalolo renova os licenciamentos
NELSON ROCCO
"Os fornecedores entenderam nossos motivos -juros altos e inadimplência- e continuam trabalhando conosco normalmente", diz Antonio Nastari, 32, sócio da empresa. "Temos uma prazo de um ano e meio para sair da concordata, mas queremos sair o mais rápido possível", afirma Beto Nastari, 39, presidente. Os empresários atualmente comemoram a renovação dos contratos de licenciamento para uso de imagens dos personagens das marcas da Warner Brothers e da Disney. Com a marca Senninha -personagem do piloto Ayrton Senna-, o contrato também foi prolongado. Segundo Antonio, os planos da empresa são abrir três lojas próprias e quatro franqueadas ainda neste ano. Prazos Beto afirma que a dívida da empresa é de R$ 4 milhões. Para este ano, ele prevê um faturamento entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões. A Pakalolo passou por uma reestruturação e está terceirizando 20 mil camisetas entre as 100 mil peças produzidas mensalmente pela rede. A taxa de franquia para uma loja da marca está em cerca de R$ 20 mil, em média, e o investimento é estimado entre R$ 700 e R$ 1.000 por m2. "Não impomos obrigatoriedade de estoque mínimo. Em geral, em cada loja, o estoque varia de R$ 30 mil a R$ 40 mil", afirma Beto. As taxas de royalties e de propaganda juntas são de 5% sobre o total das compras. A empresa determina um preço mínimo para venda, com uma margem de cerca de 10% para o franqueado. Exclusividade A Pakalolo não dá exclusividade de venda para os franqueados. Vende também para lojas multimarcas. Mas, segundo Beto, apenas em cidades que não comportam uma loja da marca Pakalolo. Bruno Ferro, 50, assessor de marketing da empresa, diz que há uma mudança na estratégia de publicidade da rede. "Antes, trabalhávamos com grandes agências. Com o Real, passamos a destinar a verba mais para as promoções do ponto-de-venda." Texto Anterior: Mulheres têm interesse por franquias Próximo Texto: SBA Online Índice |
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