São Paulo, domingo, 1 de setembro de 1996 |
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Receita chega a R$ 250 mil 'Pet shops' aumentam serviços para elevar o faturamento DA REPORTAGEM LOCAL Desde quando foi aberta, há dois anos, a "pet shop" Pet Garden, em São Paulo, experimenta um crescimento médio de 3% ao mês."Nunca tivemos problemas de queda de faturamento (que hoje chega a R$ 250 mil) ou de clientes", diz a sócia-proprietária Simone Catherine Baier, 26. A loja oferece: venda de produtos para cães, gatos, aves e peixes, banho, tosa e clínica veterinária. Simone credita o sucesso à diversidade de produtos -cerca de cinco mil- e aos preços. Para manter o estoque, gasta R$ 100 mil. Já abriu outra unidade, onde investiu R$ 150 mil. "A concorrência cresceu. Mas há mercado para todos." Já para os donos da "pet shop" Cão Peão, Tânia Gaia de Melo Novelli, 42, e Tércio Luiz de Melo, 40, a concorrência afeta as vendas. Aloja existe há sete anos. "O mercado era tão bom que abrimos outra loja depois de dois anos." Segundo ela, o faturamento caiu 40% em relação há três anos. "Para conseguirmos manter as duas lojas, temos de pesquisar muito, encontrar fornecedores com preços menores e cortamos pela metade a margem de lucro." Quanto aos planos de ampliar o número de lojas, Tânia conclui: "por enquanto, o mercado não favorece. Vamos ter de esperar." Roupas Vendendo cerca de 10 mil peças de roupas para cães e gatos no atacado, Ivani Martins, 42, chega a faturar cerca de R$ 20 mil por mês durante o inverno. Seu lucro varia entre 50% e 60% do faturamento. "O segredo é ser criativa e inovar a cada estação. Os donos dos animais gostam de novidades." Suas peças são vendidas a lojistas por R$ 5 ou R$ 6. A maior dificuldade, diz ela, é fazer vários tamanhos. "É preciso conhecer a anatomia dos animais." Por isso, só faz de 9 a 12 tamanhos por modelo. Texto Anterior: Micro abrirá em 24 horas Índice |
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