São Paulo, segunda-feira, 2 de setembro de 1996
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Confira sua aplicação

Variação % acumulada em agosto
Poupança
Em setembro, os FIFs de 30 dias ainda são melhores do que a poupança. Mas, com a mudança do redutor da TR, a diferença de remuneração começa a ficar menor. A partir de novembro, a caderneta volta a ser vantajosa.
Contas que "aniversariam" hoje rendem 1,0985%
Fundos
A queda da inflação garantiu ganho real mesmo para os fundos de curto prazo. Mas aplique nesses fundos só o dinheiro que será gasto antes de 30 dias. Dependendo da disponibilidade, o melhor é aplicar, quando possível, em fundo de 30 ou de 60 dias.
Rendimento bruto de agosto do FIF de curto prazo: 0,66%
Bolsas
Mesmo com fortes oscilações, as Bolsas lideraram o ranking das aplicações do mês de agosto. A alta dos juros nos EUA e o déficit comercial brasileiro ascenderam o sinal de alerta. A retomada da economia, de outro lado, é favorável ao mercado.
Rendimento em agosto: SP, +2,22%; Rio (Senn), +2,74%
Ouro
O comportamento dos preços do metal na terceira semana do mês garantiu um ganho real acima do pago pelos fundos de curto prazo. Mas é um comportamento atípico. A tendência é sempre perder dos juros.
Valorização em agosto: 0,79%
Dólar paralelo
Foi a pior alternativa do mês. Rendeu exatamente o mesmo que o dinheiro aplicado na conta corrente: nada. Fuga do "black". O Banco Central controla o mercado.
Rendimento em agosto: 0,0%
CDB
É a melhor alternativa na área da renda fixa para os investidores que podem aplicar mais de R$ 100 mil. Para quantias menores, os fundos de renda fixa de 30 e de 60 dias são mais adequados e rentáveis.
É que os bancos pagam juros muito baixos para os aplicadores de quantias menores em CDB. Nos fundos, a taxa independe da quantia investida.

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