São Paulo, terça-feira, 3 de setembro de 1996
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Líder de seita terá de indenizar vítimas de gás; Polícia apreende 20 ton de maconha na França; Argentina nega tentativa de golpe; ONU acusa Exército de Ruanda de matar 111; EUA temem o poder da Líbia, diz Farrakhan; Tensão faz segurança de Mostar ser reforçada

Líder de seita terá de indenizar vítimas de gás
Um tribunal de Tóquio condenou Shoko Asahara, líder da seita Ensinamento da Verdade, e alguns seguidores a pagar indenização de cerca de US$ 7 milhões às vítimas do gás sarin. Fiéis da seita jogaram o produto no metrô de Tóquio em março de 1995, que causou a morte de 12 pessoas e intoxicou milhares.

Polícia apreende 20 ton de maconha na França
Policiais franceses apreenderam 20 toneladas de maconha. A droga estava dentro de um contêiner com jeans em um armazem em Rouen. Um francês, um belga e dois colombianos foram presos por suspeita de tráfico. Os policiais consideram a apreensão uma das maiores já feita na Europa.

Argentina nega tentativa de golpe
O governo argentino desmentiu que o presidente Carlos Menem tenha pensado em fechar o Parlamento e governar por decreto, depois de contínuos choques com o Legislativo. A possibilidade foi publicada por jornais da capital Buenos Aires e qualificada de "fantasia absurda" pelo governo.

ONU acusa Exército de Ruanda de matar 111
O Exército ruandês matou 111 pessoas em agosto, afirma em documento a Comissão da ONU que supervisiona os direitos humanos neste país, na região central da África. A maioria das vítimas pertencia a etnia hutu, derrotados na guerra civil de 1994. O Exército é comandado pelos rivais tutsis.

EUA temem o poder da Líbia, diz Farrakhan
O líder negro muçulmano dos EUA Louis Farrakhan, em visita à Líbia, disse que os EUA proibiram o presidente Muammar Gaddafi de lhe dar US$ 1 bilhão por temerem o poder do ditador líbio. O dinheiro seria para construir mesquitas, escolas e hospitais para os negros americanos.

Tensão faz segurança de Mostar ser reforçada
Incidentes entre croatas e muçulmanos de Mostar (sul da Bósnia) ocorridos nos últimos dias fizeram a polícia multinacional da União Européia reforçar a segurança da região. Cerca de 90 policias patrulham a cidade, que apesar do acordo de paz não suspendeu as escaramuças entre as etnias.

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