São Paulo, quinta-feira, 5 de setembro de 1996 |
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Gerald Thomas diz que 'Nowhere Man' tem miscelânea
DANIELA ROCHA
A peça será apresentada de hoje a sábado no Sesc Pompéia. Em outubro, entra em cartaz na cidade. "É um mergulho na identidade brasileira. Tem a miscelânea que um brasileiro é capaz de administrar com naturalidade. Chegando em São Paulo, passei por um viaduto no centro que se chama Tom Jobim. Aquilo nada tem dele, nem o lirismo, nem a natureza. Mas está lá, chama Tom Jobim." Em "Nowhere Man", Thomas explora mais o humor. "Minhas outras montagens também eram engraçadas, mas também tinham uma série de códigos." Hoje ele se permite maior proximidade com o público. Thomas se humanizou. "Agora levo a sério pela primeira vez a coadjuvância do público. Os tempos mudaram e a história da arte mudou. Fim de século, houve uma trivialização, não existe o vanguardismo que até 30 anos atrás era importante." Segundo Luiz Damasceno, o protagonista da peça, Thomas agora está mais tranquilo. "Pela primeira vez gostei de cara do que ele escreveu. É um personagem com humanidade, que ama." Esta nova etapa inclui até a mudança do nome da companhia -que deve passar de Companhia de Ópera Seca para Action Theatre Company, ou Companhia de Teatro de Ação. A próxima montagem que começa a ser pensada por ele terá o regresso de Bete Coelho. "Será um texto em que ela fará um homem e o Damasceno, uma mulher. Mas uma mulher sem tirar o bigode." Peça: Nowhere Man Quando: de hoje a sábado, às 21h Onde: Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, tel. 011/871-7700) Ingresso: R$ 25 Texto Anterior: Globo importa ator português para "Salsa e Merengue" Próximo Texto: "Artaud 100 anos" exibe documentário Índice |
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