São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996 |
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Casos crescem a partir de sexta
ANDRÉ LOZANO
Segundo o pesquisador Guaracy Mingardi, os assassinatos costumam acontecer nos fins-de-semana -entre o anoitecer da sexta-feira e as 2h de segunda. "Os homicídios começam a crescer a partir das 18h da sexta e chagam ao ápice entre 22h e 0h. A menor frequência é das 8h às 10h e das 12h às 14h", disse Mingardi. Ele explicou o alto índice de insegurança em três localidades específicas na zona sul da cidade devido à "cultura da violência". "Nessas regiões (Morro do Índio, parte do Jardim Míriam e região oeste do Parque Santo Antônio), as pessoas -criminosas ou não- costumam sair de casa armadas por causa da falta de segurança. Há, portanto, uma cultura da violência, somada a problemas como o excesso não controlado de armas de fogo, a farta venda de bebidas alcoólicas e a presença da droga", afirmou o pesquisador. Urbanização precária Segundo o secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva, a urbanização precária nos pontos perigosos da zona sul dificultam a ação da polícia. "O acesso ruim, a falta de iluminação e os buracos impedem um bom desempenho do policiamento", afirmou Silva. Ele disse que intensificará o policiamento nas regiões violentas da zona sul com o auxílio da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). (AL) Texto Anterior: Vítimas e assassinos são homens jovens Próximo Texto: São José faz ato contra a violência Índice |
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