São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996 |
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Claudinho assina contrato e diz não temer ação da Ponte Preta
KARINA OGO
Ele disse não temer que a Ponte Preta casse a liminar na Justiça do Trabalho que lhe permite jogar. A liminar, obtida há oito dias, suspende os efeitos do passe até que a Justiça decida se ele pertence à Ponte Preta ou ao jogador. "Acredito que eu estou certo e devo ganhar na Justiça. Mas a guerra continua. Somente uma batalha foi vencida", disse. Após a assinatura, o advogado do jogador, Heraldo Panhoca, disse que iria levar o contrato à juíza Célia Aparecida Cassiano Diaz, que concedeu a liminar, num gesto de "cortesia". O pai do jogador, Antonio Aparecido de Oliveira, também assinou o contrato, pois a lei exige isso quando o jogador tem menos de 21 anos -Claudinho tem 20. A liminar, aliás, foi concedida porque nos contratos assinados com a Ponte Preta a assinatura do seu pai teria sido fraudada. O Paulista tem interesse pelo jogador desde janeiro, quando ele, sob empréstimo, defendeu o clube na Copa São Paulo de Juniores. À época, o Lousano Paulista ofereceu R$ 350 mil pelo seu passe, mas a Ponte recusou e, em abril, fixou o passe em R$ 5 milhões. No Paulista, Claudinho vai receber R$ 5.000 mensais. Em abril, a Ponte lhe oferecera R$ 400,00. Outro caso Há 30 dias, o atacante gaúcho Mauro Rangel, 24, conseguiu uma liminar para se separar do Aimoré (RS), da Segunda Divisão. Mas ela chegou 20 meses após o início do conflito com o clube, quando Rangel já tinha deixado a profissão. Colaborou a Agência Folha, em Porto Alegre Texto Anterior: Em Curitiba Próximo Texto: Parreira pede 'carinho' aos torcedores Índice |
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