São Paulo, sexta-feira, 6 de setembro de 1996
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CRONOLOGIA

Anos 10 e 20 - Muitos filmes de abordagem científica como "álibi". Aparecimento dos "stag films", com produção amadorística, exibidos ilegalmente em ambientes fechados.

Anos 30 - Durante a vigência do código Hayes (primeira regulamentação sobre imagens nos EUA), período de pudor e fantasia romântica. No documentário "A Noiva Menina", sobre casamentos precoces no Kentucky, o máximo era uma adolescente com seios nus.

Anos 40 - Aparece o mercado dos "exploitation", filmes apelativos com inspiração erótica exibidos legalmente. O público era a chamada "brigada encapotada", homens que não queriam se expor. Os filmes possuíam toque de escândalo e aparência formal conservadora. Os temas eram didáticos-científicos (doenças venéreas etc.).

Anos 50 - A câmera passa a mostrar a nudez. No começo da década, dominavam os chamados "nudies", filmes ambientados em campos de nudismo que não mostravam órgãos genitais. Alguns filmes comerciais vieram mais ousados, com atores se desnudando aos poucos. No fim da década, os "nudies" ganharam certa malícia, lançando o gênero "nudie-cutie", que avançou pelos anos 60.

Anos 60 - Começam a aparecer os "beavers", filmes curtos exibidos em casas de peep shows ou vendidos em mala postal. Também chamados "girlie movies", mostravam mulheres exibindo sua nudez, em poses lascivas. No final da década, surgiram filmes suecos como "I Am Curious-Yellow", marco pornô.

Anos 70 - Época de transição para o gênero explicitamente pornográfico, resultando no hardcore "Garganta Profunda" (72). No mesmo ano, vieram "O Diabo na Carne de Miss Jones" e "Atrás da Porta Verde"

Anos 80 e 90 - Auge do hardcore, com atores performáticos de corpo siliconado como estrelas. Nos 90, sobressaem-se corpos esculpidos pela musculação.

Fonte: "O Olhar Pornô", de Nuno César Abreu

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