São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996 |
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CUT faz desfile paralelo como protesto
ABNOR GONDIM
O protesto terá a participação de sem-terra, sem-teto, índios e deficientes físicos. O desfile será aberto por um sósia do presidente Fernando Henrique Cardoso. Esse sósia irá desfilar em uma carroça no terminal rodoviário da cidade, em frente à Esplanada dos Ministérios. Protesto O presidente da CUT do Distrito Federal, José Zunga Alves de Lima, disse que o protesto será realizado propositalmente no mesmo horário do desfile militar oficial. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 200 manifestantes. Segundo o sindicalista, o desfile é a contribuição da CUT e de várias entidades civis ao protesto "Grito dos Excluídos", da CNBB. Além da CUT, Zunga disse que o protesto em Brasília contará com a participação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Ironia "Essas pessoas são excluídas, mas fazem parte da pátria. Isso não é deboche. É uma ironia para acabar com a militarização do Dia da Pátria", disse o presidente da CUT-DF, referindo-se ao desfile militar que conta com a presença do presidente da República. Ele não calculou ainda os custos do protesto, mas disse que serão reduzidos porque não se trata de uma manifestação de massa. A despesa maior, segundo o sindicalista, será com o frete de ônibus para trazer os manifestantes das cidades-satélites do Distrito Federal. "Reage Brasil" Ainda neste mês, a CUT planeja realizar também o protesto que denominou "Reage Brasil". A entidade pretende paralisar as atividades de estudantes e trabalhadores para a discussão de problemas nacionais e de cada categoria. Texto Anterior: ONGs fazem ato em Belém Próximo Texto: Apresentação de 'O Guarani' é destaque do Sete de Setembro Índice |
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