São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996 |
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Primos apanham ao sair do Cabral
GIULIANO GUANDALINI
O motivo da briga teria sido uma garota, que estava fantasiada de diabinha -ela estaria em uma festa à fantasia em uma boate vizinha. Os três estudantes, que são primos, teriam brincado com ela e sofrido agressões do namorado dela e seus amigos. Alexandre Marconi, 25, estudante de fisioterapia na Universidade de Guarulhos, recebeu 25 pontos na cabeça. Renato Matheus Marconi, 22, que estuda direito na Unip (Universidade Paulista), machucou o rosto. Ademir Matheus Júnior, 20, aluno de administração de empresas da Universidade São Judas, teve o nariz e o maxilar quebrados e terá de fazer uma cirurgia plástica. "O namorado da menina era fortinho", disse Alexandre. "Disseram que ele luta jiu-jítsu". O jiu-jítsu é uma das lutas marciais mais violentas. Eles foram socorridos por uma estudante de medicina e levados para o Hospital Iguatemi. Segundo os três, que moram no Tatuapé (zona leste), os policiais que os agrediram estavam armados e teriam dado dois tiros para o alto. As vítimas contaram que os policiais apontavam as armas para eles enquanto eles apanhavam. "Quebraram uma garrafa na minha cabeça", disse Matheus Júnior. "Depois um pisou com uma bota no meu rosto", disse. Um dos proprietários e também gerente do Cabral, Gustavo Medlam, 38, confirmou que os policiais se envolveram na confusão e chegaram a dar dois tiros. Mas, segundo ele, os policiais tentaram impedir a surra. "Pelo menos foi isso que os seguranças me disseram", disse. "Essa é a primeira fase da investigação", disse o delegado. Texto Anterior: Grupo usa foto para assaltar banco Próximo Texto: Garoto é morto a tiro em Campinas Índice |
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