São Paulo, sábado, 7 de setembro de 1996
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Demissão de dirigente abre nova crise em Sydney-2000

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A renúncia do australiano John Iliffe ao cargo de responsável pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 abriu uma nova crise nos preparativos para a próxima Olimpíada.
Dono de uma rede de supermercados e de uma companhia aérea, Iliffe será substituído por Michael Knight, ministro olímpico do Estado de Nova Gales do Sul (onde fica a cidade de Sydney, no região do sudeste da Austrália).
Iliffe, que ocupou o cargo por seis meses -substituíra Gary Pemberton, que também renunciou à missão-, alegou razões pessoais e profissionais.
Mas teme-se que a sua saída tenha outra causa: a pressão por uma maior "presença estatal" na organização dos Jogos.
A Olimpíada de Atlanta (sul dos EUA), realizada com forte presença privada, foi marcada por desorganização e falhas.
O próprio Comitê Olímpico Internacional, por meio de seu presidente, o espanhol Juan Antonio Samaranch, se mostrava partidário de uma maior implicação do governo australiano.
Problema anterior
A renúncia do dirigente não é o primeiro problema que enfrenta a organização de Sydney-2000.
Os dirigentes já receberam críticas, a maior parte delas da população australiano, pela parte que lhe coube na cerimônia de encerramento dos Jogos de Atlanta.
No encenamento, cangurus surgiram no estádio Olímpico de Atlanta "apresentando" a próxima cidade olímpica.
O protesto foi contra a imagem estereotipada da Austrália que os próprios organizadores de 2000 passaram ao resto do mundo.

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