São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
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Reformas são prioridade

DA REPORTAGEM LOCAL

Leia a seguir a opinião de seis lideranças empresariais:

Boris Tabacof, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose - "Estou de acordo com a tese. Tem um efeito salutar porque vai submeter os Executivos a uma demanda muito positiva sobre a ação deles, e numa democracia esse julgamento se dá na eleição".

Sérgio Reze, presidente da Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores - "A reeleição tem de estar dentro de uma reforma eleitoral. A reforma eleitoral e a reforma tributária podem ser feitas conjuntamente. É só ter vontade política".

Roberto Teixeira da Costa, presidente do capítulo brasileiro do Conselho de Empresários da América Latina - "Sou favorável à reeleição, mas a discussão agora vai ter um custo alto. Aprovada, FHC sai fortalecido para continuar as reformas. Derrotada, ele fica com mais dificuldade para fazer o ajuste fiscal".

José Mindlin, diretor titular do Departamento de Tecnologia da Fiesp - "Sou a favor da reeleição do presidente. Não creio que a votação da reeleição agora afete a economia".

Nahid Chicani, vice-presidente da General Electric do Brasil - "Sou a favor da reeleição, mas a aprovação terá custo alto. A tese é boa, mas o atraso nas reformas terá um impacto negativo".

Ruy Altenfelder, presidente da Aberje - "A prioridade são as reformas estruturais, entre as quais a tributária continua sendo a mais relevante".

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