São Paulo, domingo, 8 de setembro de 1996
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Dona de loja vive "maratona"

CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos dois meses e meio, uma nova obrigação se incorporou à rotina de Maria Alice Dias, 55, dona de uma loja de decorações no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
Duas vezes por semana, pelo menos, ela vai a uma agência do Banco do Brasil e passa lá duas ou três horas. A meta da "maratona" é conseguir financiamento do BB com a ajuda do Simpi (o sindicato das micro e pequenas empresas).
Um convênio assinado há cerca de três meses entre o BB e o Simpi permite que o sindicato cumpra determinadas tarefas do processo burocrático para obtenção de créditos de até R$ 35 mil, com prazo de até 36 meses (sendo 12 de carência) com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Ana Maria diz que está enfrentando grandes dificuldades, a começar pelo fato de os funcionários nem estarem informados sobre essa alternativa de crédito.
O BB diz que só neste ano aproximadamente R$ 11 bilhões atenderam pequenas e médias empresas.
(CGF)

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