São Paulo, segunda-feira, 9 de setembro de 1996
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Cerimônia com FHC relança as obras do metrô em São Paulo

Ampliação do sistema está paralisada desde 1988

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Mário Covas participam hoje de manhã da cerimônia de relançamento das obras da extensão leste do metrô paulistano. As obras estavam paralisadas desde 1988.
A obra não é exatamente a continuação do metrô, mas uma interligação dele com o trem de subúrbio. Para que essa interligação seja feita, o Estado vai construir um trecho de 6 km de linha.
Três novas estações também serão feitas: Guaianazes, Pêssego e José Bonifácio.
Cerca de 150 mil pessoas deverão utilizar o novo trecho. Para isso, terão de fazer baldeação do trem do metrô para outro da linha de subúrbio, caso estejam no metrô.
A obra está sendo financiada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que liberou para o Estado R$ 214,9 milhões.
Para o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, a vinda do presidente para o relançamento da obra não deve ser vista como estratégia para melhorar o desempenho do tucano José Serra nas eleições municipais. Serra é o candidato que mais fala na construção de novas linhas de metrô.
"A presença do presidente é um sinal que o governo federal começa a se preocupar com o transporte nas regiões metropolitanas do país, especialmente de São Paulo."
Compra
O governo do Estado está negociando a compra de 30 trens espanhóis. Serão trens com ar-condicionado, financiados pelo governo espanhol. O preço dos trens foi definido em US$ 280 milhões.
A idéia de Frederico é colocar os trens na linha de subúrbio que corre paralela à linha leste do metrô. "O metrô está sobrecarregado, e a linha de trem, mal aproveitada. Vamos integrar os sistemas", diz.
O governo do Estado estuda também a hipótese de alugar trens espanhóis e colocá-los nessa linha de subúrbio. "Ainda não está certa a quantidade, mas deve variar entre 30 e 55 novos trens", afirma.

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