São Paulo, segunda-feira, 9 de setembro de 1996 |
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Grupo Marisa investe em feira sofisticada Público-alvo é ampliado CÉLIA DE GOUVÊA FRANCO
É a primeira vez que o grupo Marisa aposta em um empreendimento em que os consumidores serão tanto homens quanto mulheres de classe média e alta. O novo negócio também conta com o crescente interesse dos consumidores por alimentos mais saudáveis e pelo gosto de muitos homens em cozinhar. Até agora, o grupo trabalhava, basicamente, para uma clientela feminina. Na Lojas Marisa, que vende confecções, 97% dos consumidores são mulheres; na Lojas Brasileiras, essa parcela é de 72%, segundo Marcio Goldfarb, 43, diretor-presidente do grupo. Ele não divulga o faturamento, mas informa que neste ano a Marisa vai vender cerca de 49 milhões de peças e a Brasileira, outros 122 milhões de itens. Imóveis O novo negócio do grupo surgiu da necessidade de reaproveitar um imóvel que estava vazio. Localizado em uma rua de intenso movimento na zona oeste de São Paulo e próximo de uma área de concentração de lojas de decoração, o prédio de três andares está sendo reformado para abrigar 25 lojistas, que venderão produtos tradicionalmente encontrados numa feira, como frutas e verduras. Se o negócio der certo, esse modelo poderá ser usado em outros imóveis pertencentes ao grupo. Um dos princípios do grupo é instalar suas lojas em imóveis próprios, informa Goldfarb. Em dois shopping centers de São Paulo, sofisticadas feiras livres se transformaram em grande sucesso de vendas, especialmente nos fins-de-semana, lembra Marcio Raigorodsky, 50, sócio do empreendimento, no qual estão sendo investidos cerca de US$ 3 milhões apenas pelo grupo Marisa. Texto Anterior: Pés de Claudia Schiffer ajudam a vender sandálias Próximo Texto: Publicidade perde Alcantara Machado Índice |
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