São Paulo, segunda-feira, 9 de setembro de 1996
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Portuguesa tenta igualdade e sofre 4

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O Cruzeiro manteve ontem o tabu de nunca perder para a Portuguesa no Mineirão, ao vencer o time paulista por 4 a 1.
O técnico Candinho, após divulgar uma escalação anteontem, armou um time totalmente diferente antes do jogo. Capitão foi recuado para a zaga. O meia Rodrigo, que já marcou três gols no Brasileiro, teve uma chance no ataque no lugar de Nélson Bertolazzi, que tinha sido listado no dia anterior.
Rodrigo jogou bem e, em várias oportunidades, pode experimentar seu chute forte de fora da área. Mas não mostrou entrosamento com Alex Alves, que, apagado, foi substituído por Bertolazzi.
Capitão, como último homem da zaga, neutralizou várias jogadas de penetração do Cruzeiro, mas não pôde impedir a goleada.
O primeiro gol surgiu aos 8min. Da Silva caiu na área e o juiz marcou pênalti, cobrado por Palhinha.
Pouco depois, a primeira chance da Portuguesa surgiu numa bola mal recuada por Célio Lúcio, que obrigou Dida a uma difícil defesa.
Aos 31min, Clemer rebateu nos pés de Da Silva uma bola que tinha sido cabeceada pelo ataque do Cruzeiro. O atacante apenas tocou para fazer 2 a 0.
Durante o restante da etapa, a Portuguesa tentou ultrapassar sem sucesso a forte defesa do Cruzeiro, enquanto o time da casa explorava os contra-ataques.
No início do segundo tempo, o terceiro gol saiu de uma jogada coletiva do ataque do Cruzeiro. Na meia-esquerda, Ricardinho tocou para Aílton que passou para Da Silva. Ele entrou na área e cruzou para Palhinha chutar.
Mesmo assim, a Portuguesa não desistia de marcar seu gol. Permitia, porém, que o Cruzeiro criasse novas chances nos contra-ataques.
Aos 26min, Da Silva foi derrubado. Em uma jogada ensaiada, Palhinha cobrou para Ricardinho, que chutou forte de fora da área. A bola desviou no zagueiro Marcelo e tirou o goleiro Clemer da jogada.
A Portuguesa só marcou aos 37min. Carlos Roberto cruzou para Tico, que chutou de voleio.

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