São Paulo, terça-feira, 10 de setembro de 1996
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Renato Gaúcho vence como técnico, mas ainda quer jogar

CRISTINA RIGITANO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Renato Gaúcho completou ontem 34 anos. Após quatro derrotas consecutivas, o Fluminense venceu o Inter, na estréia do ex-jogador como técnico.
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Folha - Qual foi a mudança que você fez para o time vencer?
Renato Gaúcho - Não dá para fazer alterações táticas em dois dias. Falo a língua dos jogadores. Dei uns esporros e disse para jogarem com amor à camisa.
Folha - Gostou de ser técnico? Você dirige o time até quando?
Renato - Foi bom, mas não continuarei. Quero voltar a jogar. Só fico até o jogo contra o Cruzeiro (amanhã).
Folha - E, se não contratarem ninguém até sábado, quem será o técnico contra o Sport?
Renato - Aí continuo.
Folha - O seu joelho melhorou? Quando voltará a jogar?
Renato Gaúcho - Daqui a uma semana ou dez dias estarei pronto. Na recuperação apareceu uma dorzinha, mas é normal. Já melhorou muito.
Folha - Os jogadores querem que você jogue e dirija o time.
Renato Gaúcho - Aí acabo não fazendo nada direito.
Folha - Quem é o técnico mais cotado para assumir o time?
Renato Gaúcho - O Telê tem problemas de saúde. Não pode assumir. O meu nome era o Espinosa, mas é impossível. Vamos ver como fica o Eduardo Amorim no Atlético. Gosto dele. Folha - Você concorda com o apoio do presidente Gil Carneiro de Mendonça ao Santos?
Renato Gaúcho - Ele não manda nada. Vamos entrar com ação para o Santos perder cinco pontos e para marcar outro jogo. A situação já está difícil e o presidente ainda joga contra.

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