São Paulo, terça-feira, 10 de setembro de 1996
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Goleiro constrói via telefonemas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os jogadores de futebol encaram o telefone celular, além de um símbolo de status, como objeto útil para solucionar problemas domésticos.
O goleiro Rogério, do São Paulo, está construindo uma casa e utiliza o celular para dar instruções ao engenheiro da obra, com o qual não tem muito contato.
"Como no São Paulo nós concentramos na tarde do dia anterior ao jogo, pela manhã eu digo ao engenheiro o que fazer. Quando surge algum imprevisto, ele me liga e decidimos juntos o melhor a fazer", disse.
No São Paulo, não há restrições ao uso do aparelho. "Desde o Telê eu uso, passando pelo Muricy e Parreira. Ninguém me proibiu", disse Rogério.
O lateral Marquinhos Capixaba não tem muita intimidade com o aparelho. Ele não teve muito sucesso na única vez que, realmente, necessitou do aparelho.
"Meu carro quebrou. Liguei pedindo ajuda para o André (meia do São Paulo). Mas ele estava muito longe e não me ajudou. Acabei pedindo ajuda por um daqueles telefones de estrada", disse.

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