São Paulo, quarta-feira, 11 de setembro de 1996
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Taniguchi e Pont podem se eleger dia 3

DA REPORTAGEM LOCAL

Em pesquisa feita anteontem, o Datafolha não constatou nenhuma nova tendência em Curitiba e em Porto Alegre, onde, salvo contratempo, os candidatos que encabeçam as intenções de voto dispensarão o segundo turno.
Cássio Taniguchi (PDT), em Curitiba, oscila de 46% para 50%, num levantamento que tem quatro pontos como margem de erro.
Em Porto Alegre, a ascensão de Raul Pont (PT) foi de cinco pontos, no reforço da tendência que poderá levá-lo a obter a maioria absoluta já a 3 de outubro.
O candidato do prefeito petista Tarso Genro passa de 50% para 55%. É um crescimento maior que a margem de erro, que é de quatro pontos para mais ou para menos.
Em Florianópolis, Ângela Amin (PPB) continua encabeçando as intenções de voto. Ela está com 31%, a mesma porcentagem registrada na pesquisa anterior.
Vinícius Lummertz Silva (PFL) também se estabilizou nos 20%. Afrânio Boppré (PT) oscilou de 16% para 18%, e Edison Andrino (PMDB) também registra oscilação e passa de 15% para 16%.
Com estes resultados, é praticamente impossível prever quem enfrentará Ângela Amin no segundo turno, caso ela se mantenha na liderança que registra desde a primeira pesquisa do Datafolha, feita no dia 13 de agosto.
Os candidatos que ocupam da segunda à quarta colocação registram, entre si, uma diferença de quatro pontos, que corresponde à margem de erro da pesquisa em Florianópolis. Estão, com isso, tecnicamente empatados.
O Datafolha entrevistou 1.385 eleitores em Curitiba, 797 em Florianópolis e 640 em Porto Alegre.
Em Porto Alegre, independentemente da vantagem cada vez mais ampla do candidato petista, permanece estacionada a ex-ministra e candidata tucana Yeda Crusius. Ela oscila de 17% para 15%.
Os demais candidatos oscilam em porcentagens ainda menores: Paulo Odone (PMDB) se mantém em 6%, e Maria do Carmo (PPB) vai de 2% a 3%.
Em Curitiba, o segundo lugar é ocupado pelo tucano Carlos Simões, que oscila de 28% para 30%. Abaixo dele, as porcentagens são bem menores: Ângelo Vanhoni (PT) passa de 8% a 7%, e Max Rosenmann (PMDB) de 5% para 3%.

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