São Paulo, sexta-feira, 13 de setembro de 1996
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Homem tem prisão temporária decretada

Reconhecido piloto acusado por bomba

DA REPORTAGEM LOCAL

O piloto de helicóptero João Elias Colnago Neto, 33, acusado de ter enviado um buquê de flores com uma bomba para a ex-mulher no dia 5 de setembro, foi reconhecido ontem por duas testemunhas.
Colnago Neto foi preso anteontem em Manaus e chegou ontem de manhã a São Paulo. Ele nega a autoria do crime.
A explosão provocou queimaduras de terceiro grau na ex-mulher do piloto, Rita Sculpino.
O atual marido dela, Leandro Alarcon, a sogra Dagmar Alarcon, e o filho do casal, Luam, de 2 meses, tiveram ferimentos leves.
Colnago Neto foi reconhecido por Cibele Félix de Moura, balconista da floricultura onde foi encomendado o buquê entregue a Rita.
A pessoa que comprou o buquê, segundo os funcionários, juntou a ele um pacote e pediu que ele não fosse balançado.
Rosângela Pinheiro, 21, vizinha de Rita, também fez ontem o reconhecimento.
Ela afirmou ter visto o piloto rondando a casa da ex-mulher no dia 5.
Colnago Neto deve prestar depoimento hoje à polícia.
Advogada
A advogada dele, Cibele D'Aló Cecanecchia, 36, diz ter documentos que provam que o piloto esteve entre os dias 3 e 10 na base petrolífera de Urucu, em Coari (AM), onde trabalha para a Helevia Táxi Aéreo.
Ela disse ontem que aguarda a chegada dos documentos originais para apresentá-los à polícia.
Segundo ela, colegas de trabalho de Colnago Neto vão testemunhar, dizendo que ele esteve trabalhando no último dia 5.
Colnago Neto está com a prisão temporária decretada até segunda-feira.
O delegado José Carlos Alves Viegas, 48, do 21º DP (Distrito Policial), disse que vai pedir a prisão preventiva do piloto.

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