São Paulo, sexta-feira, 13 de setembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Parreira aprova a figura do 'um'
DA REPORTAGEM LOCAL O técnico Carlos Alberto Parreira, do São Paulo, é um dos principais defensores do sistema 4-3-1-2, mas disse à Folha que Zagallo está certo em abandoná-lo."Se não encontrar o jogador certo para desempenhar a função do 'um' no esquema, esse não deve ser usado ", afirmou. Zagallo trabalhou na Copa do Mundo de 94 como coordenador-técnico de Parreira. Segundo o treinador do São Paulo, o 4-3-1-2 seria o esquema que a seleção brasileira adotaria no Mundial dos EUA -quando ele era o técnico-, se o meia Raí estivesse em um bom momento. O ex-jogador do São Paulo, atualmente no Paris Saint-Germain, da França, seria o "um" do esquema, mas acabou não correspondendo no Mundial. Parreira promoveu então a entrada de Zinho, que se tornou o quarto homem do meio-campo, auxiliando mais na marcação. Raí, que era apontado até então como o "cérebro" da seleção, responsável pela armação das jogadas, foi para o banco de reservas. "O esquema é perfeito, mas só pode ser colocado em prática se tiver um jogador para fazer a função", afirmou o técnico. Ao comentar sobre o 4-6-0, sistema de jogo que não dispõe de um atacante fixo, Parreira compartilhou da opinião de Zagallo. "É o esquema do futuro", disse. Para o treinador, os sistemas de jogo da atualidade já estão evoluindo nesse sentido. "Não é uma utopia. É a tendência atual. Vários clubes já estão se armando no 4-5-1 e vão chegar ao 4-6-0 rapidamente", afirmou. Texto Anterior: Zagallo já admite prescindir do 'um' Próximo Texto: Djalminha pode salvar o 4-3-1-2 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |