São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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Linha será operada por iniciativa privada
DA REPORTAGEM LOCAL O governo do Estado pretende entregar a exploração da linha 4 do metrô, que deverá ter sua licitação em março de 1997, para a iniciativa privada.A linha, que vai unir o ramal Paulista à Vila Sônia, na zona oeste, seria operada por 20 anos pela empresa que se dispusesse a arcar com metade dos custos da obra. O projeto está orçado em R$ 1,5 bilhão e prevê a construção de 9,4 km de linha e dez estações. O ramal passa pela avenida Rebouças e tem uma estação próxima ao estádio do Morumbi. O diretor de Planejamento da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, Caetano Janine Neto, afirma que a linha terá uma demanda de 679 mil passageiros por dia. "A iniciativa privada ficaria com toda a bilheteria", diz ele. Retorno A empresa também teria o direito de fazer investimentos imobiliários nas áreas que fossem desapropriadas por causa das obras e de explorar a publicidade. O diretor diz que, dessa forma, a empresa teria o retorno do investimento em 12 anos."Após o prazo da concessão, a linha volta para o governo do Estado", afirma. A implantação da linha custaria R$ 1,5 bilhão. A outra metade do custo seria pago com financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Bird (Banco Mundial). O diretor afirma que o contrato para a construção da linha deverá ser assinado no fim do ano. "Por isso, em 2001 ou 2002, a obra deverá estar finalizada." Sala negra O governo do Estado pretende também construir um novo Centro de Controle Operacional, a chamada "sala negra", onde são programadas as linhas. O equipamento atual, em funcionamento há 22 anos, está saturado e será substituído por um que terá capacidade para controlar duas linhas a mais (cinco). As obras deverão estar finalizadas em 18 meses. Texto Anterior: Metrô completa 22 anos 'superlotado' Próximo Texto: Aumenta violência em trens e estações Índice |
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