São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996 |
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Manicure Jô é enterrada em SP Cerca de 100 pessoas estiveram no velório DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOROCABA O corpo de Joselina da Silva, a Jô, que já foi considerada a mulher mais gorda do Brasil, foi sepultado ontem, às 10h40, no cemitério Pax, em Sorocaba (87 km a oeste de São Paulo).Foram necessários 15 homens para carregar o caixão -o maior à disposição na Ofebas (Organização Funerária das Entidades Beneficentes e Assistenciais de Sorocaba), com 2,10m de comprimento, 80cm de largura e 60cm de altura. Joselina morreu às 20h30 de anteontem, aos 37 anos, de insuficiência respiratória em consequência de uma broncopneumonia (infecção nos brônquios e nos pulmões). Desde a última segunda-feira, ela estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Modelo, uma clínica particular da cidade. Cinco dias antes, Jô, já doente, havia se recusado a ser internada no hospital Regional, o principal hospital público da cidade, alegando preferir tratar-se em casa. O médico que a atendeu no Regional registrou um boletim de ocorrência para não ser responsabilizado em caso de complicações na saúde da manicure. Segundo o cirurgião plástico José Mendes Júnior, 41, que fez três operações em Joselina, a obesidade contribuiu para o agravamento de seu estado. O médico Paulo Sérgio Marcello, 36, diretor clínico do spa Chácara Seis Irmãos, onde Jô ficou internada por dois anos e quatro meses, negou que o tratamento contra a obesidade possa ter prejudicado a resistência da manicure a doenças. Uma irmã e uma sobrinha adotivas de Jô acompanharam o enterro ontem, além de pelo menos 100 pessoas que foram ao velório. O caixão permaneceu fechado durante o velório e o enterro. Texto Anterior: Revendedoras podem virar despachantes Próximo Texto: Mulher morre após fazer lipoaspiração Índice |
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