São Paulo, sábado, 14 de setembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Patrocinador critica ação do Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor de esportes da Parmalat, José Carlos Brunoro, criticou a postura da diretoria do Palmeiras na renovação do contrato do zagueiro Cléber, 27, que venceu nesta semana.
Pela nova regulamentação, o jogador terá direito ao passe livre em janeiro.
Cléber estuda a possibilidade de não renovar o contrato, ficando três meses sem jogar, para obter seu passe no próximo ano.
"Houve um vacilo do Palmeiras. Nós pedimos para que procurassem o Cléber há um mês para tentar renovar o contrato. Foi uma falha", disse Brunoro.
O diretor disse que não acha normal um clube esperar o final do contrato para procurar o atleta para tratar da renovação.
"Houve gente que sabia que deveria falar com o Cléber e não falou", disse Brunoro.
Para o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Seraphim Del Grande, não houve falha da diretoria do clube em não tentar discutir a renovação do contrato de Cléber com antecedência.
"Todo clube espera o final do contrato para discutir a renovação", disse.
Del Grande afirmou que, no lugar de Cléber, não renovaria o contrato agora com o clube.
O dirigente acha que as novas normas sobre o passe deveriam ter uma carência de dois anos para serem aplicadas.
Sem pressa
O zagueiro Cléber disse que não tem pressa para renovar o contrato com o Palmeiras.
"Tendo o passe na mão, acho mais difícil chegar a um denominador comum com o Palmeiras."
O jogador descartou assinar um contrato de três meses com o clube para disputar o Brasileiro.
"Estou vivendo um momento muito bom na minha carreira. O Palmeiras sabe que houve propostas de outros times para me contratar", disse.

Texto Anterior: Corinthians tenta manter aproveitamento de 55%
Próximo Texto: Em Recife
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.