São Paulo, terça-feira, 17 de setembro de 1996
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Médico acusado de estuprar garota é transferido de cadeia

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOROCABA

O médico Antonio Celso Pacheco da Cunha, 37, preso anteontem em Porto Feliz (120 km de São Paulo) sob a acusação de ter estuprado uma paciente de 15 anos, seria transferido ontem à noite para uma cela especial do Batalhão da PM em Itu (92 km de São Paulo).
Cunha é acusado de ter estuprado a estudante E.J.L., na madrugada de anteontem, em um dos quartos da Santa Casa da cidade, onde fazia plantão no pronto-socorro.
A adolescente disse à Agência Folha que procurou o hospital porque havia bebido em uma festa e estava se sentindo mal.
Segundo ela, o médico a levou a um quarto vazio e mandou que ela tirasse a roupa. E.J.L. disse que, antes do estupro, o médico fumou crack. O resultado do exame de corpo de delito sai esta semana.
A Agência Folha tenta ouvir Cunha desde anteontem. Segundo funcionários da cadeia, ele se recusa a dar entrevistas. De acordo com a polícia, o médico negou o crime. Cunha, desquitado, é sobrinho do prefeito de Porto Feliz e irmão do vice-prefeito.

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