São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996 |
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Kennedys põem realeza britânica no chinelo
BARBARA GANCIA
Hoje, os Kennedys são o que existe de mais próximo de uma família real de verdade. São respeitadíssimos a despeito das bebedeiras públicas do senador Ted e dos leilões para passar nos cobres suas quinquilharias. Basta dizer que o livro "All Too Human: The Love Story of Jack and Jackie Kennedy", sobre o presidente e sua mulher, escrito por um amigo da família, nem foi lançado e já está dando o que falar em várias publicações de prestígio. Pelo andar da carruagem real, quem vai acabar querendo se espelhar na habilidade que a primeira família americana usa para manipular sua imagem pública é outro nobre clã, a família real britânica. Eu explico: coisa impensável tempos atrás, Edward, o caçula da rainha Elizabeth, está produzindo um documentário sobre outro Edward, seu tio-avô, que abandonou o trono para casar com uma americana divorciada, das mais pilantras. O Edward que abdicou nunca foi perdoado pela família real, que o acusou de ter precipitado a morte do rei George, pai da rainha. Imagine o sururu que o documentário não está causando na corte. Não é à toa que, esta semana, a rainha reuniu a família em Balmoral para discutir os rumos da monarquia. Enquanto isso, a batráquia Diana está se deixando usar por amigos milionários como garota-propaganda. Exemplos: a Dassault, fabricante francesa de aviões, a transportou de graça e pediu em troca que ela posasse para fotos dentro da aeronave. E Richard Branson, dono da Virgin dos discos e da companhia aérea, a convidou para ir ao Caribe e, sem que ela se desse conta, tirou fotos de Diana com a camiseta da Virgin e mandou cópias para todos jornais ingleses. Texto Anterior: Menor mata dono de lanchonete da USP Próximo Texto: Aloha; Delícia; Vida mansa Índice |
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