São Paulo, sexta-feira, 20 de setembro de 1996
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Norte rejeita carta da ONU

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Coréia do Norte ainda não se manifestou sobre os incidentes próximos à fronteira envolvendo supostos agentes seus. Ontem, seus funcionários se recusaram a receber uma carta do comando militar da ONU na zona desmilitarizada que serve de fronteira entre os dois países.
A carta dizia que houve violação dos termos do armistício de 1953. A invasão é a 14ª desde 1990 -nenhuma reconhecida pelo governo de Pyongyang, capital da Coréia do Norte. As tropas da ONU no território são comandadas pelos norte-americanos.
O presidente da Coréia do Sul, Kim Young-sam, disse que a invasão é "uma provocação militar".
Reação dos EUA
O secretário de Estado (chanceler) dos EUA, Warren Christopher, pediu às duas Coréias que evitem "novas ações de provocação". Ele disse que o episódio é "motivo de preocupação", mas ainda é "muito turvo", e portanto disse que não conseguia prever os desdobramentos para os programas de ajuda tecnológica e humanitária à Coréia do Norte.
O país, um dos mais pobres do mundo, vem pedindo alimentos aos outros países -inclusive à Coréia do Sul.

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